Nesta sua segunda encarnação, os Urso Bardo voltam a costurar uma composição cuidada, capaz de contornar com elegância os cadafalsos da aridez ou da inconsequência. Por vezes o vagar de nuvens estendidas ao entardecer. Por vezes a noite já de ruas em câmara rápida. O discurso instrumental remete-nos para as casas e inflexões da interioridade, respondendo a um certo pendor contemplativo, porém inquieto, do sangue.
Aqui, apresentamos o concerto de Urso Bardo, na Casa da Cultura, no passado verão.