Espírito Dissolvido

A nossa relação com o vinho é… ancestral. Como Portugueses temos essa relação a nível económico, e social. Moveu o comércio, fechou negócios, talvez tenha movido muitos dos nossos jantares de família (para o bem e para o mal), e marcado o início de algumas boas relações. Começamos pelo verde, doce e inconsequente, jantares de adolescência, passamos para o branco em noites de verão, e caminhamos para o tinto. E quando damos por nós, é essa a profundidade à qual nos ligamos e nos perdemos e encontramos. Como qualquer outro potencial alterador de estado consciência, também o vinho nos transforma. Mas para que finalidade? Para que estado? Como qualquer processo alquímico… o que nos ensina o vinho da sua transformação e do seu ciclo? Talvez a noção de que não podemos alterar ou eliminar um ciclo, um contexto, uma terra. E como in vino veritas, o que evapora o vinho sobre um nosso contexto político, económico e social? Tudo de bom e até já,

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